Help!

Ele…os seus olhos…a sua boca…ele.

Ela acorda, a claridade a entrar pelo quarto…foi só um sonho, não passou de um sonho, ela suspira aliviada, senta-se na cama ainda meia a dormir, mete o portátil sobre as pernas e começa a escrever numa página em branco no Word. Escreve durante uns tempos. Levanta-se e vai fazer um café, volta para a cama e volta a meter o portátil em cima das pernas para reler o que escreveu. Em vez do seu extenso texto vê algo escrito em letras pequenas de mais para se perceber realmente o que era. Aumenta a letra “Help” é a palavra. Fecha o portátil rapidamente tira-o de cima das suas pernas e vai rapidamente para a casa de banho.

Ela está no banho, pensativa, desesperada, em sofrimento. Sai do banho, olha ao espelho e encontra novamente a palavra “Help” escrita no espelho embaciado, limpa rapidamente o espelho, e fica a olhar para o seu reflexo. Pega na caixa dos medicamentos, toma-os e sai da casa de banho.

Ele…os seus olhos, a sua boca…ele.

Ela acorda, foi novamente um sonho. Vai a casa de banho passa pelo espelho e algo lhe capta a atenção, volta atrás. É o seu reflexo, mas não exacto, está diferente, não é o presente. Está vestida de maneira diferente, está a chorar, diz algo, que pelos lábios ela percebe ser “help”.

Vai ao quarto pega na mala, nas chaves e sai de casa…